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Chorume do aterro sanitário de Cuiabá terá solução ecologicamente correta, diz engenheira


O chorume que é produzido no aterro sanitário de Cuiabá passará a ser tratado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Dom Aquino. Para chegar a essa decisão técnicos da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) fizeram um estudo para saber qual solução seria mais viável e que fosse ecologicamente correta. A informação é da gerente da Divisão de Saneamento Ambiental da Sanecap, engenheira Ildisnéya Velasco Dambros. 

Atualmente, segundo a engenheira, a ETE Dom Aquino tem capacidade para tratar 600 litros de esgoto por dia e o tratamento do chorume não afetará o sistema desta ETE, pois será usado apenas 0,5% de sua capacidade. "Estamos investindo em um sistema integrado de tratamento, chorume e esgoto doméstico, porque é mais viável para a Sanecap, uma vez que existem em Cuiabá 23 estações de tratamento de esgoto e seria muito caro e demorado para a Companhia construir uma nova somente para este fim". 

O chorume é um líquido formado da degradação da matéria orgânica existentes no resíduo sólido e pode causar danos ao meio ambiente. Atualmente o chorume do aterro sanitário de Cuiabá é tratado em duas lagoas de estabilização existente no próprio aterro. 

A operação e compactação do resíduo sólido estão sendo realizadas em uma célula, que foi construída em um terreno ao lado do aterro sanitário. "Esta célula, que tem em média vida útil de seis meses, funcionará até março de 2011. No entanto, após a remoção do chorume, a Sanecap vai desativar a estação de tratamento existente no aterro para construir uma segunda célula", informou Dambros.

Conforme Ildisnéya Velasco, os trabalhos devem ser iniciados nas próximas semanas. O transporte do chorume será feito em caminhões tipo limpa fossa, próprios para este fim.

O novo sistema de tratamento do chorume, segundo a engenheira, está de acordo com as exigências da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que vai acompanhar semanalmente o resultado do monitoramento. 

Fonte:  Rosane Brandão - Assessoria Sanecap 

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Késsia Rosa


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